Uma preciosidade Advaita publicada!


Advaita Bodha Deepika publicado


 

Temos o prazer de anunciar que nesta semana foi publicada a nossa tradução do Advaita Bodha Deepika, uma obra da literatura Advaita que era altamente recomendada por Sri Ramana Maharshi. O livro já se encontra à venda nas livrarias e no site da Editora Teosófica, e está saindo pelo preço promocional de R$ 20,25. Trata-se de um livro curto e direto, que expõe o caminho tradicional do Advaita Vedanta de forma clara, profunda e agradável.

O lançamento do livro foi feito no dia 24/11/2012, na sede da Sociedade Teosófica em Brasília. O auditório estava totalmente lotado e o livro despertou um grande interesse. Eduardo Weaver, diretor da Editora, deu uma palestra sobre o livro, a qual foi gravada e será veiculada na TV Supren  neste domingo (02/12), às 8h e às 21h pela TV SUPREN, no canal 2 da NET, em Brasília. Este programa também poderá ser assistido no mesmo horário pela webtv, acessando o endereço www.tvsupren.com.br, clicando no ícone “ao vivo”.

Confira abaixo alguns trechos aleatórios extraídos do livro.


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Eu Real, que por natureza é Ser-Consciência-Beatitude, aparece como ego quando associado ao modo-“eu”. Assim como a água fria associada ao calor fica quente, também o Bem-aventurado Ser, unido ao modo-“eu”, torna-se o ego carregado de sofrimentos.

A Verdade Suprema é apenas Brahman não dual. Tudo mais é falso e não existe em momento algum. As escrituras amparam isso, dizendo: “Nada é criado, nem destruído; não há prisão, nem libertação; ninguém está aprisionado, nem ansiando a libertação; não há aspirante, nem praticante, e ninguém libertado. Esta é a Verdade Suprema.” Assim, a Remoção da Sobreposição consiste no conhecimento da Realidade não dual, o Ser Puro além de Maya e seus efeitos. Esta Realização é a Libertação, enquanto ainda vivo no corpo físico (jivanmukti).

É verdade que o texto sagrado revela a Verdade “Aquilo tu és”. Ainda assim, o conhecimento direto não resulta apenas de escutar isso. Sem a inquirição no Ser, o conhecimento não pode ser direto.
Com o intelecto totalmente concentrado, buscar internamente, dentro dos cinco revestimentos, o Ser que está brilhando por Si mesmo como “eu” no corpo, nos sentidos, etc., considerando “Quem é este Ser? Onde se encontra? Como é?” – isto é a natureza da inquirição no Ser. Com intelecto sutil, deve ser empreendida sempre a inquirição na Realidade, a saber, o Ser dentro dos revestimentos irreais.


 

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